terça-feira, 5 de fevereiro de 2008

Proximidade.

A força e a vitalidade dos partidos políticos, medem-se pela sua capacidade de mobilizar os seus militantes. O militante deve ser o ponto de partida de um projecto partidário, porque de outro modo, esse mesmo projecto, partiria desprovido da legitimidade fundamental que lhe deveria ser dado, ou seja, o apoio e a participação dos militantes na sua construção.

É importante que os partidos escutem os seus militantes, de modo a que construam "espirito crítico" no seu seio, fortalencendo-se perante o resto da sociedade civil, que se irá mostrar mais interessada nos assuntos político-partidários, possibilitando-se uma maior abertura dos partidos à sociedade.

É essencial que os militantes, se identifiquem com o trabalho dos eleitos do seu partido, algo que muitas vezes não acontece. Isto explica-se pela ausência de participação do militante, na construção do projecto partidário. Não basta a realização de "Estados Gerais" ou "Novas Fronteiras". É central que os partidos trabalhem o seu projecto continuadamente, e não apenas em vésperas de eleições.

A existência de um espírito crítico dentro do PS é um traço fundamental da sua identidade. O PS teve um papel nuclear na luta pela Liberdade e teve o lugar primeiro no que diz respeito à construção de um Estado de Direito Democrático em Portugal. É importante que a luta por estes valores, seja sempre defendida internamente no partido e não apenas fora dele.

Quando o militante ficar completamente ausente das grandes opções do PS, então este perdeu o seu traço fundamental. Mas sei que com o Miguel Teixeira o militante estará sempre presente!

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