quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008

Alternativa

Junto a minha voz à de tantos outros camaradas quando peço mudança na concelhia de Lisboa.

Bem sei que, para alguns, a mudança é, há falta de melhor expressão, pouco querida. É pouco querida porque, a par de outras razões, o termo mudança instiga em muitos um medo, um pavor de que vêm ai um bando de tresloucados que vai, de forma extremista, destruir tudo o que existe dando em alternativa um sistema sombrio, desconhecido e/ou macabro. Garanto-vos que, no caso do candidato Miguel Teixeira, tal não é verdade.

Uma das razões pelas quais tal não é verdade é que o programa, o rumo e as atitudes a tomar não serão desconhecidas de todo, muito pelo contrário, serão conhecidas de todos pelo simples facto de que o Miguel Teixeira traduz-se na voz das bases do partido, o tal programa que muitos temem é um programa aberto, construído e desenhado por todos os camaradas que fazem o PS Lisboa.

É necessária esta mudança precisamente porque nestes doze anos em que a concelhia de Lisboa tem estado sob alçada do camarada Miguel Coelho, a voz daqueles que devem efectivamente ser ouvidos, a voz das bases, tem sido sistematicamente ignorada, substituída pelas vozes dos poucos que se perpetuam no sistema.

Considero de vital importância que a concelhia mantenha uma boa relação de apoio, trabalho, colaboração e amparo á CML e ao nosso camarada António Costa, mas esse apoio não pode, não deve ser acrítico. A concelhia de Lisboa precisa de ter um rumo próprio, ideias próprias, iniciativa própria, não pode marcar passo nem reagir ao sabor do momento.
É necessário que haja mudança, é necessário que haja um grande apoio aos nossos camaradas que, dia após dia, sobrevivem desamparados nas autarquias, no poder e na oposição.
É necessária mudança na relação das bases com a concelhia, esta relação tem que ser dinâmica, constante e efectiva.

Apoio o Miguel Teixeira porque o conheço e porque conhecendo-o sei que é capaz de imprimir dinamismo, vida e inovação á concelhia, sei que a pode mudar para melhor.
Em doze anos de “Coelhismo”, que mais parecem doze anos de “carneirismo”, nada mudou, nada foi feito. Felizmente há uma lei muito antiga que diz (felizmente) que para cada acção há uma reacção, que para cada sistema há um anti-sistema e que face á inércia surge a iniciativa, face á estagnação á inovação.

Parafraseando o camarada Miguel Teixeira, ”Vamos acreditar e lutar por um PS-Lisboa efectivamente dos Militantes”!

Jorge Franco

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